Estudo da Universidade de Harvard revela que equilíbrio hormonal pode retardar declínio cognitivo e melhorar qualidade de vida
São Paulo, janeiro de 2025 – Manter os hormônios em equilíbrio é essencial para a saúde física, mental e emocional.…
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O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) compartilhou uma lista com as 20 condições de saúde mais dolorosas…
A morte de Adriana Barros Lima Laurentino, de 46 anos, após realizar uma “harmonização de bumbum” em uma clínica no Recife, expõe os perigos de procedimentos estéticos realizados sem o devido cuidado na escolha do profissional e da clínica. A advogada Dra. Beatriz Guedes, especialista em Direito Médico, reforça a importância de buscar informações completas sobre o profissional, o ambiente e os materiais utilizados para evitar tragédias como essa. O Caso e a Importância da Fiscalização Adriana realizou o procedimento na última sexta-feira (10), em uma clínica localizada no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A intervenção usou polimetilmetacrilato (PMMA), substância controversa e frequentemente associada a complicações graves. Segundo familiares, Adriana se queixou de dores intensas logo após o procedimento e foi encontrada morta no banheiro de casa. Investigações revelaram que o médico responsável não possuía registro no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e que o local não atendia às condições adequadas para o tipo de procedimento realizado. “Casos como esse são um alerta sobre a importância da fiscalização rigorosa por parte das autoridades competentes e da responsabilidade dos pacientes em pesquisar sobre o procedimento e o profissional”, ressalta Dra. Beatriz Guedes. O Que Diz a Lei? No Brasil, procedimentos estéticos invasivos só podem ser realizados por médicos devidamente registrados no Conselho Regional de Medicina. O Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 2.217/2018) regula a atuação desses profissionais, e a Lei nº 5.991/1973 estabelece normas para o funcionamento de clínicas e consultórios. “A ausência de registro profissional, a má aplicação de substâncias como o PMMA e a utilização de ambientes não certificados configuram negligência e imperícia. Esses atos podem ser enquadrados como crimes contra a saúde pública e resultar em responsabilização civil e criminal do profissional e da clínica”, explica Dra. Beatriz.